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Tendões e Metabolismo: Uma Conexão que Vai Além da Biomecânica

Você sabia que o metabolismo pode ser um dos maiores aliados — ou vilões — da saúde dos seus tendões?


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Durante muito tempo, as tendinopatias foram vistas apenas como resultado de sobrecarga mecânica: movimentos repetitivos, excesso de carga ou má postura.

Hoje, no entanto, sabemos que o quadro é bem mais complexo — e que os fatores metabólicos têm um papel decisivo no desenvolvimento e na recuperação das lesões tendíneas.


O que dizem as pesquisas


Estudos recentes mostraram que pessoas com diabetes, colesterol elevado ou sobrepeso têm muito mais risco de desenvolver tendinites e outras lesões tendíneas — mesmo sem aumento significativo da carga física.


🔹 Pessoas com diabetes têm até 7 vezes mais risco de desenvolver tendinopatia de Aquiles.

🔹 A hiperglicemia crônica altera a estrutura do colágeno, tornando o tendão menos elástico e mais suscetível a lesões.

🔹 A obesidade e a dislipidemia (colesterol alto) aumentam o risco de inflamação e degeneração tendínea, elevando o risco geral de tendinopatia em 35%.

🔹 Em homens com colesterol alto, o tendão de Aquiles é o mais afetado.

🔹 Já em mulheres diabéticas, são mais comuns os casos de “dedo em gatilho” — uma inflamação que limita o movimento dos dedos.


Esses dados reforçam uma ideia essencial: as tendinopatias não são apenas mecânicas, mas sim condições multifatoriais que envolvem todo o equilíbrio metabólico do corpo.


O que isso significa na prática


Cuidar dos tendões exige olhar além do movimento.

É preciso compreender o corpo como um sistema integrado, no qual alimentação, controle glicêmico, equilíbrio lipídico, sono e atividade física dialogam diretamente com a capacidade de regeneração dos tecidos.


Na ReabFisio, nossa abordagem é integral.

Ao avaliar um paciente com dor tendínea, não olhamos apenas para o local da dor, mas para o conjunto de fatores que podem estar dificultando a recuperação — desde hábitos alimentares e metabólicos até o nível de atividade e padrões de sono.


Porque cuidar de um tendão é, acima de tudo, restaurar o equilíbrio do organismo.

Fisioterapia e controle metabólico caminham lado a lado — e quando isso acontece, o resultado é mais saúde, menos dor e mais movimento.


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